Governo do Distrito Federal
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30/09/14 às 16h07 - Atualizado em 29/10/18 às 11h23

Projetos de inclusão produtiva geram desenvolvimento rural

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Mais de 500 projetos de inclusão produtiva elaborados pela Emater-DF têm gerado renda às famílias em situação de pobreza no meio rural. Avicultura e horticultura estão entre as principais atividades desenvolvidas pelas famílias atendidas pelo Brasil Sem Miséria na área rural do Distrito Federal.

 

Com recursos repassados pelos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social (MDS), cada família participante recebe um fomento de R$ 2.400,00, pago em três parcelas. Com esse valor, são comprados insumos e materiais conforme os projetos produtivos elaborados pelos técnicos da Emater e de acordo com perfil e aptidão de cada família.

 

Além de promover a segurança alimentar, a comercialização do excedente gera incremento da renda e facilita o acesso às demais políticas públicas voltadas à agricultura familiar, como as de compras governamentais. “Em 2015 pretendemos incluir pelo menos 200 família no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e aumentar a venda direta em feiras”, disse a coordenadora do programa da Emater-DF, Maria Bezerra.

 

Nesta terça-feira (30), produtores atendidos em diversas regiões do DF se reuniram para avaliar as dificuldades enfrentadas durante a execução do programa, trocar experiências sobre o que mudou em suas vidas e apresentar sugestões de melhorias.

 

Segundo o presidente da Emater-DF, Marcelo Piccin, o início do trabalho só foi possível com o levantamento e diagnóstico das famílias, feito em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest). “Até 2011 tínhamos uma população invisível e graças ao diagnóstico feito em parceria com a Sedest temos mil famílias que precisam de acompanhamento”, disse.

 

A produtora Elza da Silva, da região da Ceilândia, produzia apenas para consumo e agora obtém uma renda semanal que varia de R$ 400 a R$ 900 com o cultivo de quiabo, mandioca e mexerica. Ela também comercializou para o Programa de Aquisição de Alimentos e obteve R$ 5 mil de renda, que já investiu para aprimorar o sistema de irrigação. “Antes a produção era fraca. Quem orientou sobre o que a gente tinha que plantar e como fazer foi a Emater. Já colhemos tudo e estamos plantando novamente”, contou.

 

Responsáveis pelo atendimento às famílias, as equipes dos escritórios locais da Emater foram homenageadas no evento. Para a extensionista Roseli Garcia, que representou o escritório de Brasília, o resultado foi alcançado com o esforço dos produtores. “Dedico essa homenagem aos produtores, pois dependemos da vontade deles para as ações darem certo”, falou.

 

Também participaram do seminário de balanço representantes da Sedest, Patrícia de Marco, do MDA, Luís Silva, do MDS, Cynthia Calderan, e da Secretaria de Educação, Déborah Moema Campos.

 

Carolina Mazzaro

Assessoria de Comunicação da Emater-DF

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