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5/03/25 às 14h20 - Atualizado em 7/03/25 às 11h18

Produtores rurais de Planaltina aprendem técnicas para aproveitar frutas e evitar desperdício

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No curso, os produtores rurais aprendem a fazer compotas, geleias e doces cremosos, em massa e cristalizados | Fotos Joel Rodrigues/Agência Brasília

 

 

Por Fernando Jordão, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

 

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) promoveu nesta semana um curso de técnicas para aproveitamento de frutas para produtores do Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina. O objetivo é ajudar a reduzir o desperdício dos alimentos, oferecendo outras possibilidades para consumo e até para a venda.

 

“É uma forma de aproveitar as frutas, principalmente na época de safra, porque há muita perda, sobretudo de manga, acerola e goiaba. Então, a gente ensina as técnicas básicas para conservação para que eles [os produtores] possam aproveitar melhor essas frutas nesses períodos. Eles conseguem incrementar a alimentação da família e, quem sabe, ali no futuro, até vender algum produto processado”, explicou Sandra Evangelista, economista doméstica e extensionista da Emater.

 

No conteúdo do curso estão técnicas de conservação caseira, como compotas, geleias e doces cremosos, em massa e cristalizados. Os produtores também aprendem sobre o processamento das frutas, os benefícios delas para a alimentação familiar e boas práticas de fabricação — segurança alimentar e higienização do ambiente, dos alimentos e dos manipuladores.

 

Extensionista rural Sandra Evangelista (centro) orienta os produtores durante o curso | Foto: Agência Brasília

A Emater-DF costuma promover cursos como esse em suas sedes. Mas também tem levado as aulas para as comunidades, a fim de facilitar a vida dos produtores. “A gente sempre tem pedidos para realização de curso em diversas comunidades. Às vezes, as donas de casa, os produtores e os habitantes da região têm dificuldade para ir para um local mais distante. Então, a gente pensou em trazer o curso para comunidade para dar mais possibilidade para essas pessoas que têm dificuldade”, apontou Sandra.

 

Os participantes aprovaram a ação. “Eu sou recém-formado em agronomia. A gente veio para cá há pouco tempo, e a fruticultura é uma área de que eu realmente gosto muito, tenho interesse e pretendo produzir frutas. Por conta da variação de preço [dos alimentos in natura], a gente busca outras formas de agregar mais valor”, observou o produtor Guilherme Pereira, que ainda ressaltou a importância da Emater.

 

“Desde o início, quando você vai preparar a terra para plantar, eles têm um apoio. Agora também estou conhecendo esse lado do beneficiamento dos produtos. Eles têm uma importância muito grande aqui, e eu sei que a Emater do DF é referência em outros estados, porque ela faz um trabalho muito bom, muito importante para as famílias.”

 

Já a produtora Helena Bazinga nasceu na Ilha da Madeira, em Portugal, mas vive há quatro anos no Núcleo Rural Santos Dumont. Além da redução do desperdício e da possibilidade de garantir uma renda extra com a venda dos produtos, ela citou outros benefícios do curso: “São técnicas que se perderam. Os nossos avós faziam, e isso se perdeu nas gerações. Aos poucos a gente vai recuperando. Também é uma maneira de a gente conviver com nossos vizinhos e fazer uma coisa que todo mundo gosta. Quem não gosta de doce?”

 

 

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