Governo do Distrito Federal
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21/01/22 às 8h07 - Atualizado em 21/01/22 às 8h08

Produtores do Assentamento 1º de Julho recebem orientações sobre sistema agroflorestal

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Participantes do Dia Especial de Agroflorestas observam características da agrofloresta da agricultora Maria Dalva

 

 

Com intuito de aumentar os cultivos em sistema de agrofloresta na comunidade, produtores rurais do Assentamento 1º de Julho, em São Sebastião, participaram do dia especial de aprendizados sobre o tema. Nesta quinta-feira (20), técnicos do escritório da Emater-DF em São Sebastião apresentaram práticas e conhecimentos sobre cultivo e manejo orgânico no sistema agroflorestal, além de questões sobre a utilização de podas da Novacap, que são usadas para manejo do solo.

 

O evento, em formato de curso, foi realizado em parceria com a Associação de Produtores da Agricultura Familiar (Aspaf) de São Sebastião. Pela manhã, produtores andaram por uma agrofloresta em formação na propriedade da agricultora familiar Maria Dalva e observaram as características, bem como as vantagens e desvantagens do sistema. Em seguida, em uma roda de conversa, o grupo discutiu questões sobre a experiência e as informações técnicas repassadas.

 

Durante roda de conversa o agricultor familiar Manoel Pereira de Melo (dir) conta sobre sua experiência

 

O casal de agricultores Maria Dalva e Manoel Pereira de Melo, que abriram a propriedade para a realização do dia especial, começaram a implantar a agrofloresta há pouco mais de dois anos e já colhem hortaliças e frutas. “A gente colhe limão, banana, laranja, além das hortaliças”, afirma Maria.

 

De acordo com ela, a paixão pelo sistema, que proporciona ter vários plantios que podem ser manejados próximos uns dos outros e na sombra, surgiu ao visitar agroflorestas por meio de excursões organizadas pela Emater-DF. “Com o eucalipto, por exemplo, a gente já tem madeira para consertar uma cerca, um galinheiro, além da variedade de plantas e frutas que podemos colher na agrofloresta”, diz a agricultora.

 

“As áreas pequenas exigem da gente esse entendimento sobre o que pode nos gerar renda hoje e o que vai nos dar rentabilidade no futuro”, explica a engenheira-agrônoma da Emater-DF, Roseli Garcia, que conduziu as orientações técnicas durante o dia especial. “Temos plantas de serviço, como a banana e o eucalipto, que talvez não vão trazer retorno financeiro imediato, mas vão agregar ao sistema como alimento para o solo”, explicou ela.

 

A agrônoma também falou sobre a importância de planejar a função de cada espécie cultivada no sistema agroflorestal. “Não é uma receita pronta, mas sim um sistema que a gente precisa pensar sobre qual é o resultado esperado com a produção em 10 ou 20 anos”, afirmou Roseli. Ao longo do dia, também foram realizados exercícios práticos de poda e plantio de mudas e hortaliças na agrofloresta.

 

A engenheira-agrônoma Roseli Garcia (centro) orienta o grupo sobre a realização da poda

 

A Emater-DF

Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.

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