Presidente da Emater-DF ressaltou importância do documento para os assentados

Famílias do Assentamento 1º de julho, em São Sebastião, receberam nesta sexta-feira (22), contratos de Concessão de Uso da terra, em regime de estágio probatório, e também microtratores com implementos. As entregas foram realizadas pela Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), por meio do Programa de Assentamento de trabalhadores Rurais (PRAT). Ao todo, 48 produtores receberam o documento, que tem como titular principal as mulheres das propriedades.

Presente na entrega, a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, ressaltou a importância do documento para que os produtores possam produzir com mais segurança e lembrou que os técnicos da empresa se empenharam para fazer os Plano de Uso Familiar (PUF) das propriedades, necessários para a concessão do documento. “Agora vamos auxiliar para que essas propriedades sejam produtivas. Sabemos a importância desse documento e estamos felizes pelos produtores”, afirmou.

Entregas foram realizadas nesta sexta-feira 22)

As famílias que assinaram o contrato já estão em posse de suas parcelas desde 2015, quando foram homologadas em processo de seleção. O contrato terá vigência de 24 meses e, após esse período, será assinado o contrato definitivo de 30 anos. O Assentamento foi criado por meio de decreto em 2013, possui área total de 479 ha e pode comportar 60 famílias.

O secretário de Agricultura, Candido Teles, afirmou que o Governo do Distrito Federal tem se esforçado muito para dar ao produtor rural todas as condições para que ele possa produzir e gerar empregos e renda.

“Nós damos assistência técnica através da Emater-DF, crédito, equipamentos como tratores, arado, carretas, entre outros, para que eles possam desenvolver suas atividades. Hoje é um dia de muita alegria com a entrega de máquinas e equipamentos, além da entrega de documentos de contrato das propriedades a essas famílias”, afirmou Teles.

Marco de Jesus, 56 anos, morador do assentamento há mais de 10 anos, comemorou o documento. “Com esse papel vamos conseguir crédito com mais facilidade para investir na produção, além de poder produzir com mais segurança na terra onde a gente mora”, disse. Atualmente, segundo ele, a produção é maior no período da chuva, quando ele consegue variar o cultivo para alimento próprio e comercializar o que sobra. “Às vezes a gente ainda consegue tirar uma rendinha. Não é muito porque a terra ainda não está preparada, mas já vendi feijão de corda e mandioca”, afirmou.

Também estiveram presentes o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes; o presidente da Ceasa-DF, Sebastião Marcio; o vice-presidente da Ceasa-DF, Petronah de Castro e Silva; a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade; a chefe de gabinete da Seagri-DF, Cláudia Betini, entre outros convidados, produtores e moradores do local.

Com informações da Seagri-DF