Como parte do processo de implantação da Gestão de Riscos na Emater-DF, empregados da empresa participaram nesta quinta-feira (13) de um workshop sobre o tema, realizado pelo Comitê de Integridade, Conformidade e Gestão de Riscos da empresa, em parceria com a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF).

Para sensibilizar sobre a importância do tema, o servidor da CGDF Robson Lopes da Gama Junior falou ados fundamentos e vantagens da Gestão de Riscos. Desde 2016 a Controladoria-Geral do DF vem desenvolvendo um trabalho de apoio à implantação da Gestão de Riscos no âmbito do Governo do Distrito Federal, utilizando como metodologia a norma ABNT NBR ISO 31 000:2018. De acordo com essa norma, a Gestão de Riscos envolve atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos.

Segundo a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, “a gestão de riscos é um instrumento de governança e tem que estar presente na administração pública como ferramenta de prevenção de crises e melhor tomada de decisão”.

Na Emater-DF, as áreas mais sensíveis estão construindo planos de gestão de risco conforme suas particularidades. Em breve, as unidades locais da empresa receberão uma visita do Comitê de Integridade para conhecerem mais sobre o assunto.

Segundo Maria Cristina Firmino, coordenadora de atividades de Integridade, Conformidade e Gestão de Riscos, é importante que todos os servidores conheçam os riscos de seus setores e como reduzir as possibilidades de sua ocorrência.

Além de ser dever de todos os servidores zelar pela boa execução dos serviços pelos quais são responsáveis, há também a obrigação legal. O Decreto n° 39.736, de 28/03/2019, dispõe sobre a Política de Governança Pública e Compliance no âmbito da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do Distrito Federal. O inciso V do artigo 2º define Gestão de Riscos como “processo de natureza permanente, estabelecido, direcionado e monitorado pela alta administração, que contempla as atividades de identificar, avaliar e gerenciar potenciais eventos que possam afetar o órgão ou a entidade, destinado a fornecer segurança razoável quanto à realização de seus objetivos”.

Como exemplo, podemos citar um processo de compras. Se a aprovação de uma compra depende de um documento que leva dois dias para ser processado pelos setores de controle e análise, o servidor responsável pelo processo deve se antecipar para que o pedido não seja feito no mesmo dia em que o material requisitado seja necessário.

Para saber mais sobre Gestão de Riscos, confira o site da CGDF e as cartilhas disponíveis:

Cartilha Gestão de Riscos

Cartilha Programa de Integridade