Governo do Distrito Federal
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21/12/20 às 15h30 - Atualizado em 21/12/20 às 15h33

Emater-DF encerra nesta segunda e terça curso de artesanato para mulheres rurais

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Artesanato produzido com fibras naturais do cerrado no curso promovido pela Emater-DF

 

A Emater-DF encerra nesta segunda (21), em Planaltina, e na terça-feira (22), em São Sebastião, curso de artesanato com fibras naturais voltado a mulheres rurais. No curso, as agricultoras aprendem a trabalhar fibra de bananeira e matéria-prima renovável do cerrado.

 

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Nesta segunda, o curso foi ministrado a mulheres no Assentamento Pequeno William, em Planaltina. O curso, que acontece desde novembro, é realizado no ponto de cultura que funciona na chácara da agricultora, artesã e educadora Adriana Fernandes.

 

“O artesanato, principalmente da fibra da bananeira, taboa, de matérias-primas renováveis, nos possibilita conhecer a riqueza do nosso cerrado e trazer a matéria-prima do cerrado, sem desmatar, sem destruir, fazendo manejo e agregando valor à nossa produção”, disse Adriana, uma das principais incentivadoras do grupo. É todo um contexto de respeito pela natureza.”

 

Segundo ela, o grupo de mulheres do assentamento tem na produção artesanal uma forma de aumentar a renda familiar das participantes e de expor sua criatividade nas peças que produzem. Segundo ela, já há produtoras pensando em cultivar bananas para produzir a própria fibra usada nas peças.

 

O professor João Gomes da Silva com material produzido pelas artesãs de Planaltina

 

“A gente no momento quer fortalecer e potencializar nosso grupo, que agora tem um nome: Mulheres de Fibra”, declarou. Segundo ela, a ideia é que a produção do DF seja conhecida no Brasil e até no exterior. “A Emater foi fundamental para que a gente conseguisse desenvolver o curso. Ela trouxe o nosso instrutor, álcool em gel, alimentação, mesas, o que a gente precisou”, disse.

 

A extensionista Sandra Evangelista, do escritório da Emater-DF em Planaltina, disse que na primeira etapa do curso, as participantes foram a campo colher materiais naturais e fibras para as aulas práticas. Com o material recolhido, elas começaram a aprender novas técnicas para a produção de cestaria e outras peças.

 

De acordo com ela, algumas mulheres começaram a produzir artesanato antes mesmo de terem autorização para plantar, quando mudaram para o assentamento. “Esse curso veio para resgatar algo que elas já desenvolviam”, afirmou.

 

O professor João Gomes da Silva disse que os grupos de Planaltina e o de Sã Sebastião têm capacidade de produzir e crescer muito. “São mulheres de garra, de fibra. E elas têm um diferencial: as fibras são produzidas nas parcelas [chácaras] delas. Há um controle de como se tira isso, há todo um conceito de preservação”, declarou.

 

Cesta com matéria-prima coletada nas chácaras do assentamento Pequeno William, em Planaltina

 

Além da possibilidade de aumento da renda, há também a questão da integração da comunidade, diz. “Elas tiram o dia para estarem juntas, preparando as fibras. É um momento muito bom, pensando do ponto de vista psicológico.”

 

A Emater-DF
Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.

 

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