A Associação Agricultura Ecológica (AGE) está adquirindo sacolas retornáveis de compras feitas com sacos de farinha de trigo para vender em suas seis feiras que acontecem ao longo da semana em diversos pontos de Brasília. O objetivo da associação é extinguir do mercado as sacolas plásticas.
A Associação Agricultura Ecológica (AGE) está adquirindo sacolas retornáveis de compras feitas com sacos de farinha de trigo para vender em suas seis feiras que acontecem ao longo da semana em diversos pontos de Brasília. Inicialmente, a AGE vai comprar 200 sacolas com o custo de R$ 5,00 cada para revender aos consumidores de produtos orgânicos. O objetivo da associação é extinguir do mercado as sacolas plásticas.
O presidente da entidade, Guaracy Telles, lembra que as sacolas plásticas degradam o meio ambiente, e esse produto, feito com material que seria descartado das padarias, vai totalmente ao encontro do conceito de quem consome produtos orgânicos.
Para a confecção do produto, a AGE conta com a organização da Associação de Artesãs do Núcleo Rural Chapadinha, localizada na Região Administrativa de Brazlândia. Para elas, a aquisição das sacolas é um incentivo, o que viabiliza a melhoria da qualidade de vida gerando emprego e renda. Com o apoio da Emater-DF, elas receberam as máquinas de costura, além de toda a assistência rural necessária para impulsionar os negócios.
A extensionista rural Luciana Xavier lembra que o grupo já existe há um tempo, mas o desafio diário do artesanato é a comercialização dos produtos. “Elas fazem trabalhos magníficos, mas têm dificuldades para vender. É preciso, também, um pouco mais de organização do grupo, porque este é um dos quesitos essenciais para a inserção do produto no mercado”.
A presidente da Associação das Artesãs, Lindaura Carvalho, lembra que o trabalho do artesanato é muito importante para a comunidade porque é uma atividade extra, além do que elas já praticam diariamente em suas chácaras. Ela lembra, ainda, que uma das integrantes do grupo estava com problemas de depressão e quando passou a trabalhar com o artesanato não teve mais indícios da doença.
Parcerias – O Senar está fazendo a capacitação contínua das mulheres para que o trabalho seja autossustentável. Já a Fundação Banco do Brasil (FBB) entrou com a cessão de maquinário industrial para a produção.
Elaine Carneiro
Assessoria de Comunicação da Emater-DF
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