Governo do Distrito Federal
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2/10/15 às 12h34 - Atualizado em 29/10/18 às 11h35

Referência na produção

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Mais de 80 empreendedores rurais, trabalhadores e técnicos participaram, na manhã desta sexta-feira (2), na região rural de Sobradinho, do 2º Encontro de Produtores de Mandioca do Distrito Federal e Entorno. Comercialização, prevenção de pragas, utilização de maquinário foram alguns dos temas abordados. Ao final do evento, os agricultores trocaram experiências entre si e com os especialistas. O encontro, ocorrido na chácara Boa Esperança, do produtor Flavio Rainer, faz parte da estratégia da Emater-DF de transformar Sobradinho num polo de referência na produção da raiz.

 

Para o diretor executivo da Emater-DF, Rodrigo Marques, a parceria com a Associação dos Produtores Rurais e Agricultores Familiares de Sobradinho (Aspraf) e com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é fundamental para consolidar o cultivo da mandioca na região. “A pesquisa realizada pela Embrapa tem produzido espécies de mandioca de alta qualidade. E nós levamos essa experiência aos agricultores que, estando bem articulados, conseguem ótimos resultados”, explica.

 

O presidente da Aspraf, Rogério Montenegro, aproveitou o encontro para fazer uma demonstração do funcionamento de uma plantadeira, adquirida com recursos do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR – Social), da Secretaria de Agricultura. “Esse equipamento planta e aduba de 7 a 10 hectares de mandioca em um dia. O mesmo trabalho, realizado por dois agricultores, levaria um mês. Portanto, conseguimos reduzir os custos e aumentar a produtividade e, consequentemente, a renda”, resume.

 

O maquinário, que inclui também trator, caminhão, micro-tratores, enfardadeira e uma niveladora, deverá ser utilizado pelos associados na forma de revezamento. “Foi uma grande conquista para os agricultores da região”, comemora Rogério, que trabalha, junto com seus parceiros, para transformar a associação em uma cooperativa. “Assim, teremos mais facilidade de participar dos programas de compras públicas do governo”, planeja.

 

Até a década de 1990, a mandiocultura na região era pouco representativa. A partir de um trabalho conjunto entre a Emater-DF e a Embrapa, novas espécies da raiz começaram a ser testadas pelos agricultores.

 

“Atualmente, 90% da mandioca produzida no Distrito Federal é de boa qualidade, de fácil cozimento, o que conquista o consumidor”, explica o diretor executivo da Emater-DF, Rodrigo Marques. Além de ser livre de glúten, a raiz pode ser utilizada para produzir farinha, polvilho, massa para tapioca e até mesmo massas como pizzas e macarrão.

 

 

Rinaldo Costa
Assessoria de Comunicação – Emater-DF

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