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7/07/20 às 3h34 - Atualizado em 7/07/20 às 3h34

Controle da traça do tomateiro é um dos temas do Circuito da Olericultura

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Plantio de tomate em estufa no espaço da Emater-DF na AgroBrasília

 

A dificuldade de controle e a alta incidência de pragas no cultivo do tomate são alguns dos principais motivos dos elevados preços do fruto no mercado, devido à perda de produtividade que ocasiona a baixa oferta do produto. Diante disso, a Emater-DF trouxe o assunto para o circuito da olericultura na AgroBrasília Digital, onde há uma estufa dedicada ao plantio de seis cultivares de tomate.

 

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“É um inseto de difícil controle e o controle químico hoje não tem sido eficiente”, explica o extensionista rural da Emater-DF e engenheiro-agrônomo Gilmar Batistella, referindo-se à traça do tomateiro (Tuta absoluta). No entanto, ele explica que existem outras alternativas de manejo desta praga, como controle biológico, uso de armadilhas atrativas e o ensacamento de frutos.

 

O controle biológico de pragas e doenças é uma alternativa eficiente, de menor impacto ambiental aos cultivos agrícolas e opção ao produtor para o manejo fitossanitário de sua lavoura, diz o engenheiro-agrônomo. “No caso da traça do tomateiro, são utilizadas pequenas vespas que atacam os ovos da traça ou em seu estágios larval inicial”, explica Batistella.

 

Entre as vantagens do controle biológico está a redução do uso de defensivos químicos, que leva à ausência de resíduos nos alimentos e menor risco à saúde do trabalhador rural. Também não há período de carência entre a aplicação da técnica e a colheita. Entre as desvantagens estão a alta perecibilidade do produto e o seu custo.

 

O ensacamento dos frutos para proteger o tomate do ataque de pragas é uma técnica antiga e eficaz que também dispensa o uso de defensivos químicos. Porém, exige o uso elevado de mão de obra, dificultando a sua aplicação em plantios de larga escala, como o industrial, mas adapta-se bem ao tomate de mesa de maior valor agregado. Já o uso de armadilhas atrativas com feromônios, luminosas ou com substâncias açucaradas, que atraem e prendem os insetos, é uma opção em plantios de larga escala.

 

Outra tecnologia apresentada no circuito da olericultura que gera bons resultados na produção de hortaliças é o uso de estufas. Ela dificulta a passagem de insetos e também reduz a umidade causada pela chuva, diminuindo a incidência de doenças.

 

Canteiros protegidos de alface ao lado de estufas na AgroBrasília

 

No circuito é possível ver o resultado do cultivo protegido em estufas também no plantio do tomate, que apresenta boa sanidade e boa produtividade. O espaço traz plantios de alface, maxixe, jiló, pimentão, abóbora, chuchu, pepino e outros , entre outros.

 

A Emater-DF
Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.

 

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