Governo do Distrito Federal
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29/03/17 às 11h38 - Atualizado em 29/10/18 às 11h40

Videoconferência mostra experiência exitosa do Coban na Emater-MG

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Projeto de correspondência bancária é importante para aumentar arrecadação das empresas de extensão rural em todo o país

 

A videoconferência para relatar a experiência exitosa da Emater-MG com o projeto Correspondente Bancário Agropecuário (Coban) contou com a participação de mais de 20 representantes da Associação Brasileira das Entidades Públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), na tarde desta terça-feira (28). A abertura foi feita pelo presidente da entidade, Argileu Martins — que também preside a Emater-DF —, com a presença dos responsáveis pela área de crédito da empresa brasiliense, Luciana Tielman (gerente de Deselvolvimento Econômico) e Igor Alves (coordenador de crédito), na sede da associação, em Brasília. O presidente da Emater-MG, Glênio Martins de Lima Mariane, fez o relato acompanhado do diretor administrativo e financeiro, Felipe Lombardi e do diretor técnico João Silveira D`Angelis Filho.

 

Glênio Mariane avaliou que todas as emateres devem entrar nessa estratégia do Coban e colocou a Emater-MG à disposição para que as dificuldades enfrentadas pela empresa mineira sejam superadas para quem está iniciando a atividade. “Se a assistêtncia técnica quiser se manter como uma âncora forte do crédito rural no Brasil tem de assumir essa estratégia”, avaliou.

 

Segundo os técnicos da Emater-MG, essa estratégia é importante para a arrecadação das emateres. Isso permite que se qualifique outras informações, dando poder de discussão para ampliação de recursos, na medida em que as empresas aumentam o volume de créditos junto ao Banco do Brasil. Um dado importante levantado na videoconferência é a agilidade do Coban na liberação do recurso. Em, no máximo, três dias a liberação do crédito é realizada.

 

“Esse é um passo estratégico de modo a universalizar a relação do Banco do Brasil com o conjunto das emateres, fazendo com que o banco tenha uma ação padrão para todas as empresas. Negociamos com os dois diretores do Banco do Brasil para termos essa padronização de modo a termos uma relação mais direta com eles, considerando que ser correspondente bancário tem mais pros, porque nos dá a oportunidade de trazer os produtores para dentro dos escritórios e, não apenas isso, mas qualificando o crédito rural”, reforçou Argileu Martins, acrescentando a importância da videoconferência para que o Banco do Brasil, que estará presente na Assembleia Geral da Asbraer, dias 5 e 6 de abril próximo, já leve respostas para às dúvidas surgidas na reunião virtual em curso.

 

A remuneração por meio da operação de crédito contratada e o cadastro de adimplência foram esclarecidas na fala final de Argileu Martins. “Estamos discutindo com o Banco do Brasil o 1% de adimplência para que haja uma graduação para o pagamento desse percentual”.

 

Principais pontos levantados na videoconferência:

 

  • · Maior aproximação dos agricultores familiares
  • · Oferece horário diferenciado dos bancos para atendimento aos agricultores familiares
  • · Agilidade na liberação do crédito
  • · Incremento no número de contemplação de crédito
  • · Possibilidade de pagamento pelos serviços prestados pelas emateres no atendimento.
  • · O BB tem muita demanda para treinamento, por isso seus técnicos podem levar, em média, quatro meses para atender o pedido de uma Emater.

Ações preparatórias para iniciar o Coban:

 

  • · Mobilização dos extensionistas com um projeto piloto feito com 100 técnicos na Emater-MG.
  • · Treinamento dos técnicos para serem certificados como agentes bancários. Necessária uma certificadora reconhecida pelo Banco Central.
  • · Treinamento feito pelos técnicos do Banco do Brasil para que operem a Chave J.
  • · Ações para envolver os funcionários administrativos. Na ausência do extensionista, o auxilliar tem de saber receber um documento e adiantar o atendimento.
  • · Condição importante é que todos os documentos sejam digitalizados. Infraestrutura tecnológica tem de ser avaliada, inclusive rede Wi-Fi.
  • · Avaliação dos custos operacionais e de infraestrutura.

Obs: A Emater-MG conta com 660 técnicos e 484 propostas formalizadas. A meta é chegar a mil técnicos prontos para operar o sistema, até julho deste ano. A Empresa opera cerca R$ 1 bilhão em crédito, dos quais R$ 10 milhões são pelo Coban.

 

Desafios:

 

  • · Qualificar os técnicos para operar o Portal do Coban. Montar a estrutura mínima dos escritórios para atender os clientes.
  • · Melhorar o canal de comunicação dos escritórios com o BB.

 

Christina Abelha
Assessoria de Comunicação da Emater-DF

 

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