Governo do Distrito Federal
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14/05/15 às 10h17 - Atualizado em 29/10/18 às 11h24

Seminário realizado no RS debate o futuro da Ater

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Ao longo desta segunda-feira (06/07), autoridades, estudiosos e trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) estão discutindo propostas para o futuro do setor, no primeiro da série de cinco seminários, abrangendo a Região Sul do Brasil. Com o tema “A Ater que queremos e o Brasil precisa”, o evento foi realizado pela Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural da Câmara Federal, com o apoio da Emater/RS-Ascar, no auditório do escritório central da Instituição, em Porto Alegre. Entre os palestrantes que abriram a série de seminários realizados pela Frente Parlamentar está o presidente da Emater-DF e da Asbraer, Argileu Martins.

 

“Hoje é um dia importante para a Ater da região, pois temos a oportunidade de formatar as propostas de como visualizamos o futuro de nosso trabalho, que é muito importante para a sociedade, já que são os extensionistas os responsáveis por levar até o campo as novas tecnologias, permitindo que os agricultores consigam continuar produzindo com qualidade e obtendo a renda que garanta sua permanência e das gerações futuras. Os produtores gaúchos são desbravadores, por meio deles muito conhecimento repassado pelo trabalho da Emater/RS-Ascar foi gerar resultado em outros estados, da mesma forma, queremos plantar hoje, neste seminário, uma semente que possa frutificar para termos uma Ater cada vez melhor”, destaca o presidente da Emater/RS, Clair Tomé Kuhn.

 

O deputado federal Zé Silva, presidente da Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural da Câmara Federal, fez um resgate histórico dos mais de 60 anos de existência do serviço de Ater no País. “O primeiro momento se deu com a criação da Extensão Rural, em Minas Gerais, que se desenvolveu até o segundo grande marco, a extinção da Embrater durante o governo Collor, que culminou com o fechamento das Emateres de diversos estados e foi um período difícil para o setor. A partir de 2003, temos vivido um novo tempo para a Ater do Brasil, antes disso ela não era pauta no Congresso Nacional, mas ganhamos espaço e hoje o tema faz parte das discussões em Brasília e temos outras conquistas, como a emenda parlamentar que permitiu a implantação do Programa Brasil Sem Miséria e a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural”, relata Zé Silva.

 

O presidente da Frente Parlamentar concluiu externando o que espera com a realização dos seminários em todas as regiões do país. “Depois da criação da Anater, nossa preocupação é com o papel das demais entidades e como será organizada a Ater brasileira a partir daqui. Podemos esperar que o governo defina tudo ou nós mesmos construirmos nossa proposta e apresentarmos, através da experiência de cada um, por isso queremos provocar os extensionistas, dirigentes e demais personalidades do meio para pensarmos juntos a Extensão Rural que nós queremos para o futuro”.

 

“Nosso trabalho na frente parlamentar tem sido em defesa da Extensão Rural, porque conhecemos a importância dela para os públicos que são beneficiados. É a transferência de conhecimento promovida pela Ater que permite a continuidade da produção de alimentos e o desenvolvimento econômico e social dos assistidos”, salienta o coordenador da Frente Parlamentar de Ater para a Região Sul, deputado Afonso Hamm.

 

Também pautaram as manifestações realizadas durante a mesa de abertura do evento, temas como a criação e manutenção de programas executados pelas instituições responsáveis pela Ater nos estados, o orçamento para a Extensão Rural, a manutenção e ampliação dos quadros de pessoal e a transformação da Ater em política de Estado, buscando evitar que mudanças de rumo a cada troca de governo prejudiquem o atendimento aos produtores rurais.

 

A programação teve sequência com a realização de uma homenagem aos 60 anos da Ascar no RS e em seguida painel sobre “A Ater que queremos e o Brasil precisa”, pelo presidente da Asbraer (Associação Brasileira de Extensão Rural), Argileu Martins, pelo presidente da Faser, Manoel Saraiva, pelo presidente da Anater, Paulo Guilherme Cabral, além do chefe da Divisão de Política Produção e Desenvolvimento Agropecuário da Superintendência da Agricultura do RS (Mapa), Ricardo Furtado.

 

Encerrando a pauta do dia, está prevista a realização de uma mesa, por volta das 15h30, para a aprovação das demandas prioritárias que resultarão em 10 sugestões de rumos para o avanço da Ater nos próximos anos e farão parte de do documento final gerado no seminário.

 

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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