Governo do Distrito Federal
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29/04/19 às 16h41 - Atualizado em 29/04/19 às 16h45

Ministério da Cidadania acompanha ações do Programa de Fomento na área rural do DF

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Equipe visitou ainda produtor beneficiado com o fomento em 2014.

 

Representantes da Secretaria Nacional de Inclusão Social e Produtiva Rural (Seisp) do Ministério da Cidadania visitaram a área rural da Ceilândia para conhecer exemplos práticos e os resultados dos projetos do Programa de Fomento às Atividades e Produtivas Rurais acompanhados pela Emater-DF.

 

A nova coordenadora geral do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, Andreza Colatto, acompanhada do chefe de gabinete da Seisp, Jamaci Nascimento, e da coordenadora e analista técnica de políticas sociais do programa na Seisp, Ana Gabriela Pudenzi, conheceram duas famílias no Assentamento Santarém, no setor P Norte. As duas famílias receberam as duas parcelas do fomento no segundo semestre de 2018.

 

Uma das famílias foi de Jean Carlos Rabelo e sua esposa Conceição Alves. Eles investiram em um pomar, tendo o limão como principal fruta. “Sempre foi meu sonho ter um pé de jabuticaba”, disse o produtor. Assim, além das trinta mudas de limão, o projeto incluiu jabuticaba, pokan, cajá-manga e mamão. As frutíferas ainda estão em desenvolvimento, mas a expectativa é que em breve já possam consumir e vender as frutas plantadas. “Nós já tomamos suco de limão dos nossos pés”, afirma Conceição.

 

Carlos Alberto Fernandes de Castro é outro beneficiado do Assentamento Santarém que já comemora os resultados. Com o valor do fomento ele comprou galinhas e ração e iniciou uma criação de galinhas de postura. Hoje, além de hortaliças como couve, jiló e vinagreira, Carlos vende ovos caipiras. Como ainda não tem um local formal de comercialização, o produtor vende seus produtos quase todo dia na rua. É com esse dinheiro que ele se mantém.

 

O gerente da Emater-DF em Ceilândia, Aécio Prado, acredita que a maior vantagem do programa de fomento é possibilitar que famílias que não produzem possam receber ajuda da Emater. “Nem sempre a atividade iniciada pelo projeto de fomento dá certo, mas abre a porta para que a família receba assistência técnica e passe a produzir pelo menos para seu consumo”, explica o gerente.

 

Para ilustrar esse benefício, o técnico da Emater-DF também levou o grupo para conhecer um produtor beneficiado no primeiro Acordo de Cooperação Técnica do projeto de fomento, firmado em 2014 com a Emater-DF. Na época, Antonio Domingos Gomes Rabelo, que mora no Núcleo Rural Laje da Jiboia, recebeu o fomento em três parcelas. Ele tinha uma produção muito pequena e vendia para “atravessador” – o intermediário que compra do produtor e vende para varejistas.

 

O produtor investiu o recurso do fomento em quiabo e mandioca. Hoje ele saiu da linha da pobreza graças ao plantio de mandioca, que é o carro chefe da sua produção, mas também dos plantios de milho, feijão verde, abacate, pokan, abóbora, além de três tanques de peixe, algumas cabeças de gado e galinhas. “Fora a produção animal e o milho, as demais coisas ele entrega para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)”, afirma Prado.

 

Conceição exibe primeiras frutas do seu pé de limão.

 

Diândria Daia 

Assessoria de Comunicação Social 

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