Presidente da Emater-DF participou do debate de encerramento das atividades de 2017 e elogiou a ação
Variedade, preços acessíveis e qualidade é o que se encontra na Quitanda IFB, a Feira da Agricultura Familiar de São Sebastião, realizada em parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e o Instituto Federal de Brasília (IFB). Nessa quinta-feira (14), a Quitanda recebeu uma mesa redonda que discutiu sobre o que falta para termos mais orgânicos em nossa mesa. O evento marcou o encerramento das atividades do ano de 2017 e contou com a presença de representantes do Ministério da Agricultura, Embrapa e de produtores orgânicos, além do IFB e Emater-DF.
A inauguração da feira acompanhou o início das aulas desse semestre no IFB e, devido às férias escolares, entrará em recesso e volta dia 15 de fevereiro do próximo ano. Para o presidente da Emater-DF, Roberto Carneiro, a feira é um excelente ponto de integração entre os agricultores e a população urbana. “A feira traz a cidade para dentro do IFB, que interage com os produtores orgânicos e isso gera uma série de consequências positivas como aumento de renda dos produtores, incentivo à alimentação mais saudável e a compreensão das pessoas da cidade com relação à produção orgânica”, explica Roberto.
Atualmente, todos os produtores que expõe na feira são reconhecidos como orgânicos devido a participação no Organismo de Controle Social (OCS), processo que assegura a qualidade dos produtos, sendo fiscalizado pelos próprios agricultores. “A OCS é o primeiro passo que o agricultor tem para ser reconhecido como produtor orgânico, e a tendência é que esse produtor busque a sua certificação”, disse o superintendente federal do Ministério da Agricultura no DF, Claudemir Sanchez. Ele elogiou a feira e acredita que a tendência é crescer ainda mais.
Um dos expositores da Quitanda é Mário Lúcio da Silva, produtor certificado pela Ecocert. Ele falou um pouco sobre a sua caminhada como agricultor orgânico. “Começamos pequeno, não tínhamos onde vender e depois de 15 anos trabalhando com isso, hoje a gente não consegue atender a demanda que chega para a gente”, disse ele.
Uma das propostas para aumentar os orgânicos na mesa dos consumidores é o incentivo às hortaliças não convencionais. O pesquisador da Embrapa Hortaliças, Nuno Madeira, falou sobre a variedade, riqueza nutricional e o manejo das plantas alimentícias não convencionais. “Para a gente ter uma ideia da riqueza e da diversidade que a gente tem, nós importamos doces de physalis, que nada mais é que o nosso tomate capucho, ou juá-de-capote, fácil de ser cultivado, assim como o famoso chá de hibisco, que é a nossa vinagreira”, explicou Nuno. Vários produtores presentes se interessaram em aprender mais sobre o assunto.
O coordenador de agroecologia e produção orgânica da Emater-DF, José Nilton Campelo falou que a empresa está de portas abertas para incentivar ações como a da feira no IFB. “Iniciativas como essa receberão total apoio da nossa coordenação de agroecologia”, disse o extensionista rural.
Diândria Daia
Assessoria de Comunicação da Emater-DF
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