Um trabalho desenvolvido pelo Escritório de Comercialização (Escom) mapeou mais de cem feiras entre orgânicas e convencionais em todo o Distrito Federal. Foram visitadas todas as regiões administrativas e catalogadas feiras livres e permanentes que trabalham com hortifrutigranjeiros. A iniciativa, pioneira em Brasília, deve qualificar ainda mais as informações da empresa em relação à última ponta da cadeia produtiva — a comercialização — e aproximar a extensão rural do público urbano.

Para o presidente Roberto Carneiro, a diversidade cultural de Brasília valoriza as feiras populares, que são tradição em todo o país. “Na capital, o urbano e o rural se misturam, criando uma oportunidade ímpar para a Emater-DF. Geralmente, trabalhamos por demanda, mas nesse caso, podemos nos antecipar, aprofundando o conhecimento e aprimorando as informações”, observou.

De acordo com o gerente do Escom, Blaiton Carvalho, o mapeamento foi feito nos meses de julho e agosto deste ano. “A partir de agora, precisamos definir que estratégias usar para trabalhar com esse público e com que frequência vamos atualizar esses dados”, apontou.

O mapeamento, coordenado pelo servidor Marcelo Costa, está todo referenciado e deve ser divulgado em breve pela Emater-DF. Para o extensionista Sérgio Orsi, assessor especial da presidência, a comercialização é o que dá sustentabilidade à produção de alimentos. “Essa atividade promove a marca e aumenta a renda do produtor”, afirmou.

Feiras no DF
Convencionais: 64
Orgânicas: 65
Total: 129

Rinaldo Costa

Assessoria de Comunicação da Emater-DF